26 de novembro de 2021

A VIDA DE JACÓ


INTRODÇÃO. O nome Jacó significa suplantador, enganador, que vence enganando.

O nome de Jacó é mencionado 390 vezes em toda a Bíblia, sendo 366 no AT. E 24 no NT.

I. A HISTÓRIA DE JACÓ

Deus prometeu a Abraão que os seus filhos formariam uma grande nação e que lhes daria a terra prometida. Abraão morreu com 175 anos, sem ver ainda todas as promessas de Deus cumpridas, o primeiro filho de Abraão foi Ismael que era filho de Abraão com Hagar, a escrava egípcia de Sara. Por isso ele não era o filho prometido por Deus e vivia separado do irmão Isaque que nasceu de Sara. Isaque era o filho prometido por Deus a Abraão e a Sara. As promessas feitas a Abraão iriam ser cumpridas nos descendentes de Isaque.

A história de Isaque e Rebeca – relatada ´dos capítulos 24-27 de Gênesis.

Isaque tinha 40 anos quando se casou com Rebeca, a irmã de Labão. Passaram-se vinte anos sem que Rebeca pudesse engravidar. Isaque orou a Deus em favor de Rebeca. Deus ouviu as suas orações, e Rebeca ficou grávida de gêmeos.

O primeiro a nascer era muito peludo e deram-lhe o nome de Esaú. Ele tinha os privilégios atribuídos ao filho mais velho, tais como porção dobrada da herança paterna e o direito de exercer o sacerdócio sobre a família – que quer dizer: ser o líder espiritual da família depois da morte do pai. Porém Deus tinha prometido a Rebeca que os direitos seriam do mais novo. O segundo gêmeo nasceu agarrando o calcanhar de Esaú com uma das mãos, e deram-lhe o nome de Jacó. (que significa agarrado no calcanhar ou suplantador, ou enganador).

Esaú se tornou um homem do campo e excelente caçador, era mulherengo e desrespeitador das coisas de Deus. Jacó ao contrário morava em barraca, era sincero e maduro. Isaque amava mais Esaú, porque gostava de comer da carne dos animais que ele caçava. Rebeca, porém, amava Jacó.

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1 de novembro de 2021

JACÓ, UM EXEMPLO DE UM CARÁTER RESTAURADO

 Gênesis 25.28 “E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto; mas Rebeca amava a Jacó. 29- E Jacó cozera um guisado; e veio Esaú do campo e estava ele cansado. 30- E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou cansado. Por isso, se chamou o seu nome Edom. 31- Então, disse Jacó: Vende-me, hoje, a tua primogenitura. 32- E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer, e para que me servirá logo a primogenitura? 33- Então, disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó. 34- E Jacó deu pão a Esaú e o guisado das lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e foi-se. Assim, desprezou Esaú a sua primogenitura.”

Gênesis 32.24-30 “Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia. 27- E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. 28- Então, disse: Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel, pois, como príncipe, lutaste com DEUS e com os homens e prevaleceste. 30- E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a DEUS face a face, e a minha alma foi salva.”

INTRODUÇÃO

Estudemos nesta lição sobre Jacó, conhecido como enganador, mas escolhido por DEUS para dar continuidade à aliança abraâmica até que viesse o descendente que é CRISTO. De mau caráter a Israel, príncipe de DEUS. Quão importante é o encontro verdadeiro com DEUS! O verdadeiro caráter é forjado nas lutas do deserto.

Da família de Jacó vai nascer um descendente que é CRISTO, que vai pisar com o calcanhar a cabeça da serpente Satanás - JESUS CRISTO.

Gênesis 3.15 “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”

Gênesis 3.15 - Strong Português - עקב Ìaqeb ou (fem.) עקבה Ìiqq ̂ebah

1) calcanhar, retaguarda, pegada, parte de trás, casco, retaguarda de uma tropa, passo

1a) calcanhar;

1b) marca de calcanhar, pegada;

1c) parte de trás, retaguarda.

I. QUEM ERA JACÓ

1. O filho mais novo de Isaque. Jacó, segundo filho de Isaque com Rebeca, nasceu agarrado ao calcanhar de seu irmão mais velho, Esaú, seu irmão gêmeo. Por isso seu nome “aquele que segura ao calcanhar”.

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8 de fevereiro de 2021

EGITO O PRIMEIRO IMPÉRIO MUNDIAL - CAPÍTULO I


 

EGITO O PRIMEIRO IMPÉRIO MUNDIAL - CAPÍTULO I

Famoso por suas pirâmides e pelo rio Nilo, o Egito foi a primeira potência mundial da história bíblica. Sob seu domínio foi formada a nação de Israel. Moisés, que escreveu os cinco primeiros livros da Bíblia, nasceu e foi educado no Egito. Será que a arqueologia e a História confirmam o que Moisés escreveu sobre aquela antiga nação? Analise alguns exemplos.


O Egito é mencionado na Bíblia, desde o primeiro livro do Gênesis ao último livro do Apocalipse. Moisés está destinado a desempenhar um papel importante na profecia bíblica. Com os recentes acontecimentos lá, é um bom momento para fazer uma pausa e estudar o Egito na história e profecia.


I. HISTÓRIA DO ANTIGO EGITO


 1. A formação da nação Egípcia. O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.


Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.


Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.


No topo da sociedade encontrava-se o Faraó e sua imensidão de parentes. O faraó era venerado como um verdadeiro deus, pois era considerado como o intermediário entre os seres humanos e as demais divindades. Por isso, era uma monarquia teocrática, ou seja, um governo baseado nas ideias religiosas.


2. O poderoso exército egípcio era invencível. Na conquista de Biblos, o sacerdote desesperado queima resina em um fogareiro, num ritual de magia, pedindo socorro aos deuses enquanto chora pelos mortos. Não funciona. O poderoso Exército egípcio parece invencível. Acaba de romper a machadadas as portas da fortaleza, o último baluarte de resistência de Biblos, a capital do reino de Amurru (no atual Líbano), aliado dos hititas.


A conquista de Biblos, em 1285 a.C., é um marco na história. Sob o comando de Ramsés II, o grande Filho e neto de generais, ele foi criado para vencer. Lutou contra hititas, núbios e assírios. Por suas mãos, o Egito se tornaria o maior império do mundo antigo. Poderoso e rico, o país se tornará uma potência militar, conquistará territórios dos hititas ao norte, dos assírios a leste e dos núbios ao sul, até atingir seu tamanho máximo. Trará escravos, novas matérias-primas e tecnologia. Será o apogeu econômico e cultural do Egito.


Filho e neto de guerreiros, Ramsés II assumiu o poder com 25 anos, em 1290 a.C., e lançou-se em um esforço militar inédito. Em sua primeira campanha militar, com apenas 10 anos, participou da retomada do litoral do Líbano ao lado do pai, Sethi I. Logo nos primeiros anos de governo, Ramsés II levantou uma rede de fortificações perto das fronteiras. Engolidas pelo tempo durante três milênios, essas cidadelas estão voltando à luz.


3. Capital azul-turquesa. Fruto dessa ambição foi a criação da nova capital do Egito, que ele batizou de Pi-Ramsés. “Um guerreiro deveria ficar próximo de seus exércitos, por isso Ramsés II mandou construir sua capital perto do delta do Nilo, quase na fronteira com a Palestina. Seu novo endereço passou a abrigar toda a corte egípcia e a nata de seus comandantes e generais. As outras capitais oficiais, Mênfis, Heliópolis e Tebas, continuaram exercendo o papel de centros políticos e religiosos”, diz a historiadora francesa Bernardette Menu.


Mas o que mais surpreendeu os arqueólogos foi a estrutura militar montada por seu governante. “Havia um sofisticado complexo industrial especializado na produção de armas e carros de guerra. Não sabemos ainda qual era o tamanho do Exército de Ramsés, mas agora temos certeza de que foi o maior da Antiguidade”, diz Brand. Artesãos, ferreiros, criadores de animais, todos eram empregados dessa indústria bélica. “Eles faziam carros de batalha, lanças de cobre, espadas e dardos. É possível que também fabricassem barcos.”


II. O CATIVEIRO PROFETIZADO


Na sequência de nosso estudo vejamos que foi profetizada a escravidão de Israel “Então disse o Senhor a Abrão: Sabe com certeza que a tua descendência será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos.” (Gn 15.13).


Após preparar a cerimônia da aliança, o texto bíblico diz que ao pôr do sol Abraão caiu num sono profundo (Gn 15.12). Então mais uma vez Deus falou com Abraão; dessa vez dando detalhes acerca do futuro de sua descendência. Deus avisou Abraão que sua descendência haveria de ser peregrina em terra alheia; bem como seria reduzida à escravidão, afligida por quatrocentos anos (Gn 15.13; cf. Êx 12.40).


Então Deus explicou a Abraão que somente na quarta geração sua descendência voltaria àquela terra. O motivo disto era que a iniquidade dos amorreus ainda não havia alcançado um determinado nível (Gn 15.16). Os amorreus eram os povos de Canaã. Esta passagem explica claramente que o ataque posterior dos israelitas contra os cananeus não foi sem fundamento.


Moisés esqueceu algumas vezes de Seu Deus, enquanto recebia a educação no Egito? (Hb 11.14-16). Porque não? (Êx 2.7-9). O que supôs ele, após matar o egípcio? (At 7.25). Foi esta hora determinada por Deus? Quem ensinou a Moisés os 40 anos de peregrinação no deserto? (At 7.25; Êx 3.11).


1. A descendência do povo de Israel. Os filhos de Israel, ou israelitas, foram os descendentes do Jacó, cujo nome foi trocado ao Israel depois que lutou com o anjo (cf. Gn 32.24-30). A família do Jacó se transladou ao Egito por convite do José, um dos filhos do Jacó, que chegou a ser um grande governador de Faraó.


O Livro de Gênesis 47.27-28, relata que Jaco foi viver com sua família na terra de Gosen: “E viveu Israel na terra de Gosen, no Egito, tomando posse da terra e trabalhando-a, começando a prosperar e multiplicando-se muito. 28 Jacob viveu ainda 17 anos depois que veio para o Egito. Ao todo foram 147 os anos da sua vida.


Israel cresceu até chegar a ser uma grande nação. Mas, como estrangeiros e recém-chegados, suas vidas estavam em marcado contraste com as dos egípcios. Os hebreus adoravam a um Deus invisível; os egípcios adoravam muitos deuses. Os hebreus eram nômades; os egípcios tinham uma cultura profundamente estabelecida. Os hebreus eram pastores; os egípcios eram construtores. Além de ser tão diferentes, os hebreus estavam fisicamente separados do resto dos egípcios: viviam no Gosén, ao norte dos grandes centros egípcios.


2. Após a morte de Faraó I. “Depois, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José, o qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito e mais poderoso do que nós.” (Êx 1.8-9).


Transcorreram aproximadamente trezentos anos desde a morte de José. Os setenta hebreus que se haviam radicado no fértil crescente do rio Nilo multiplicaram-se em centenas de milhares. Mas o povo israelita, outrora objeto do favor de Faraó, é agora escravo temido e odiado do rei egípcio.


O período após a morte de José trouxe uma mudança completa nas condições dos israelitas. De protegidos dos governantes semitas hicsos, tornaram-se os temidos escravos de uma nova dinastia de reis egípcios nativos. Oprimidos por seus senhores egípcios, os israelitas alcançaram um estado de absoluto desamparo e desespero, quando Deus, fiel a Sua aliança, redimiu-os com grande poder.


No versículo 16 está escrito: “E disse: Quando ajudardes no parto as hebreias e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas, se for filha, então, viva.”


Uma antiga tradição diz que o Faraó sonhou com uma balança com todo o Egito de um lado e um cordeiro do outro o qual pesava mais que o Egito. Os magos interpretavam esse sonho dizendo que logo nasceria um menino entre os Hebreus que destruiria todo o Egito.


O livro de Êxodo traz a continuidade da geração de José (filho de Jacó), momento em que seus filhos prosperaram e eram numerosos, e viviam num tempo cujo Faraó não conheceu José, e dessa forma, não tinha consideração pelos israelitas, chegando a ordenar às parteiras que matassem todos os meninos que nascessem para que os hebreus não prosperassem (Elas temiam ao Senhor e não cumpriram o que fora ordenado, justificando que as hebreias eram fortes e tinham seus próprios filhos). Neste tempo, a própria mãe de Moisés o escondeu num cesto e o colocou no rio (pouco depois de seu nascimento), próximo ao momento que a filha do faraó costumava banhar-se, e com a ajuda da irmã do menino, a filha do faraó teve compaixão e o criou, como egípcio.


3. Moisés mata um egípcio e foge para Midiã. Aos 40 anos Moisés mata um egípcio que estava torturando um hebreu, Moisés é expulso do reino de faraó e foge para o deserto. Aí começa a sua história (Êx 2.11-12).


Moisés havia sido criado pela filha de faraó e foi educado com toda ciência egípcia e sabedoria, foi educado como um guerreiro dentro do palácio, e foi preparado para ser um príncipe. Sua experiência era vasta, mas não servia para nada no deserto.


O fato de viver os conhecimentos do povo egípcio o favoreceram na forma de lidar com o faraó no momento da libertação de seu povo; a fuga para Midiã e seu casamento com Zípora, a qual lhe deu dois filhos: Gérson e Eliézer, o fixou 40 anos numa região desértica desenvolvendo nela habilidades para enfrentar desafios futuros aparentemente difíceis de vencer. Moisés pode ser apontado como o grande legislador do povo hebreu, um gênio militar, um grande líder; sem dúvida um dos maiores da história mundial. Ao observar o comportamento de Moisés quando Deus o convocava para liderar alguma situação difícil ou impossível aos olhos humanos, Moisés hesitava, mas depois obedecia; pois ele entendia a supremacia divina de Deus.


Moisés no deserto sem saber que era o propósito de Deus para lhe transformar em um grande líder, o homem que iria liderar a saída dos hebreus e conduzir quase dois milhões de pessoas no deserto.


Anos mais tarde, casado, morando em Mídia, trabalhava no campo quando o Senhor falou a Moisés por meio de uma sarça ardente. No diálogo entre eles, o Senhor encoraja a Moisés que retorne ao Egito, pois já havia morrido quem o queria matar; além de dar sinais a Moisés (com o cajado que se transformava em cobra, e a mão ora leprosa ora curada) que seria com ele. O motivo maior desse chamado seria a compaixão de Deus, ao ouvir o clamor do povo escravizado e se lembrar da aliança feita com Abraão, e seus descendentes Isaque e Jacó.


4. As dez pragas no Egito. Como narra a Bíblia, o Faraó Ramsés, cético e de coração endurecido, não escuta os apelos de Moisés para que liberte os hebreus da escravidão, deixando-os partir em busca da terra de Canaã. Deus resolve então punir toda a terra do Egito, enviando as dez terríveis pragas que assolariam sem piedade a natureza, os homens e os animais: rio de sangue, invasão de rãs, infestação de mosquitos, de moscas, peste dos animais, tumores, chuvas de pedra, nuvens de gafanhotos, trevas e morte dos primogênitos foram as catástrofes que assolaram o país do rio Nilo. Depois que se concretizou a última das calamidades, o Faraó finalmente se rende e deixa o povo de Israel partir. Curiosamente, esses flagelos não prejudicaram em quase nada os hebreus, como se pode ler em uma das passagens bíblicas: “No dia seguinte, fez Deus o que tinha dito; e todos os animais dos egípcios morreram, mas não morreu nenhum dos animais dos israelitas” (Êx 9.6). Os infortúnios atingiram principalmente os egípcios, e não só os egípcios poderosos, como também os camponeses humildes, mesmo aqueles que moravam em aldeias distantes, longe dos monumentos e pirâmides.


Depois da última das dez pragas do Egito, aconteceu grande emoção nas terras egípcias e com muita insistência, o povo de Israel enfim conseguiu ser libertado por Faraó. A Bíblia afirma que o rei Faraó ainda se arrependeu da decisão e perseguiu o povo hebreu com seu exército, para capturá-lo de novo e impedir a chegada na terra prometida de Canaã. Sem sucesso na tentativa de capturar o povo Israelita, por que primeiro uma coluna de fogo separava os egípcios dos israelitas e depois todos seus soldados morreram afogados no Mar Vermelho.


A Bíblia diz que Deus abriu o Mar Vermelho para o povo de Israel passar e quando todos já estavam salvos do outro lado, Deus fechou o mar e assim todos os soldados de Faraó morreram.


A saída do Egito é o marco inicial e constitutivo do antigo Israel como povo da aliança. A libertação do Egito é o fundamento da fé desse povo, porque por ela experimentou e passou a conhecer Deus como libertador e forte aliado frente a todas as formas de opressão. A libertação foi narrada como maravilhosa, evidenciando que o Deus que liberta é o mesmo que domina toda a criação.


III. A QUEDA DO IMPÉRIO EGIPCIO


Êxodo, o segundo livro da Bíblia, começa com os israelitas no Egito e descreve sua opressão sob o regime egípcio, sua libertação por Moisés e sua partida para voltar a Canaã, a Terra Prometida. Contudo, Deus lembra a hospitalidade inicial dos egípcios mostraram para com os israelitas e diz: “Você não deve aborrecer o egípcio, pois você era um estrangeiro em sua terra” (Dt 23.7).


Uma vez que Israel entrou na Terra Prometida, os faraós ainda ordenaram invasões ocasionais lá, porque os egípcios consideravam Canaã parte da zona de influência do Egito.


De acordo com o Discovery Channel, na sua série “Egito Revelado”, Ramsés I que também ficou conhecido como o “grande”, morreu aos seus 90 anos de idade. Isso significa que ele escapou da morte na “Travessia do Mar Vermelho” e voltou sozinho para casa, pois nenhum soldado egípcio sobreviveu no mar como descreve a Bíblia.


Com a morte de centenas de soldados no Mar Vermelho, a destruição da agricultura, pecuária e a morte dos primogênitos pelas pragas, o Egito entrou em caos econômico e sem exército, ou seja, a economia do Império Egito ficou toda destruída, e assim os outros países se fortaleceram grandemente.


Depois do século XII a.C., o Egito foi sucessivamente invadido por diversos povos. Em 670 a.C., os assírios conquistaram o Egito, dominando-o por oito anos. Após liberta-se dos assírios, o Egito começou uma fase de recuperação econômica e brilho cultural conhecida com renascença saíta. Essa fase recebeu esse nome porque a recuperação egípcia foi impulsionada pelos soberanos da cidade de Sais. A prosperidade, porém, durou pouco. Em 525 a.C., os persas conquistaram o Egito. Quase dois séculos depois vieram os macedônicos, comandados por Alexandre Magno, e derrotaram os persas. Finalmente, retirando Cleópata do trono de faraó, o Egito foi dominado pelos romanos, que governaram por 600 anos, até a conquista Árabe.


Pr. Elias Ribas


Assembleia de Deus


Blumenau - SC

27 de abril de 2020

Jesus, líder por excelência


Estudaremos sobre o tema Jesus, líder por excelência. Liderar é levar as pessoas a agir com esforço e dedicação para atingir os objetivos desejados. A Palavra de DEUS está repleta de exemplos, isto porque, DEUS, no decorrer do tempo, sempre escolheu homens para dirigir Sua história. Cada um com sua personalidade.
Ler: MATEUS 11:29
Homens comuns, das classes laboriosas, sem qualquer treinamento profissional. Eram impulsivos, temperamentais, que se ofendiam facilmente. Leia: Atos 4:13. Muitos falharam, porém, aprenderam com seus fracassos e arrependeram-se, puderam realizar a missão de forma mais viva e poderosa – ex. apóstolo Pedro.

O principal exemplo que destacamos, como não podia deixar de ser, é nosso Senhor JESUS CRISTO. No texto em referência ELE diz: “aprendei de mim”. JESUS é:

1. O Líder por excelência, é o referencial, é o espelho para todos nós. É e será o maior Líder que a história já conheceu, ele mudou o curso da história. Existem dois períodos: a.C e d.C.
2. O Líder perfeito. Leia: Hebreus 7:28.
3. O Líder que nunca Se preocupou em ser o primeiro, em ser servido, mas em ser aquele que está disposto a servir. Leia: Marcos 10:42-44. Nosso Líder JESUS, preocupou-Se com as pessoas, em como atender suas necessidades. Ex. João 13:4,5,13-15.
4. O Líder que mesmo possuindo todo poder no Céu e na terra (Mateus 28:18), não foi um exercício de poder. JESUS poderia ter abusado do poder, porém, não o fez. Em cada situação de conflito entre Seus discípulos na qual poderia tirar proveito próprio, ELE estava pronto a passar ensinamento para o grupo. Leia: Mateus 26:52,53.
5. O Líder que centrava Sua liderança no indivíduo. Cada pessoa que O procurava recebia uma palavra pessoal de carinho e atenção. Ex. Nicodemos – João 3:1-15; O moço rico – Marcos 10:17-22; O leproso – Marcos 1:40-45.
6. Lucas 22:24-26 – JESUS aproveita esta oportunidade e mostra aos Seus discípulos que Sua liderança não era autoritária. Os discípulos lutavam entre si para ver quem era o maior deles. Como isso é comum hoje, em todos os poderes, infelizmente até no meio eclesiástico!
JESUS poderia fazer prevalecer naquele instante a Sua autoridade mandando-os calar, mas não o fez. Ele teve controle da situação, sem entretanto, Se exceder para o autoritarismo.
Mas, dirá alguém, Ele é DEUS! Não podemos aplicar tudo isso a nós, humanos.
Novamente precisamos voltar ao nosso texto em referência, às palavras de JESUS “aprendei de mim”. JESUS não nos pede coisas fáceis, mas também não nos pede nada impossível.
DEUS nos chama para pastorear a Sua Igreja, a qual ELE comprou com o Seu sangue. Nesta Igreja temos ovelhas enfermas, fracas, problemáticas. Tanto estas, como as “sadias” precisam do nosso exemplo. Os discípulos aprenderam a lição e eram homens como nós, sujeitos às mesmas fraquezas que nos assediam. Leia: I Pedro 5:1-4.
Igreja do Senhor JESUS CRISTO! Ovelhas do Senhor! Orem por seus líderes. Olhem para eles e os vejam como homens chamados por DEUS. Respeite-os! Ajude-os. Tratem-nos como líderes. Homens que deixam a prioridade de suas famílias para cuidar do rebanho como um todo.

Damos graças a DEUS pela liderança da igreja. Pelo potencial dos líderes em exercício e pelos que podem assumir essas funções.
Louvado seja Deus!

Alípio Cândido de Lima

23 de março de 2020

Direitos e deveres de um apóstolo

Será que eu não sou um homem livre? Por acaso não sou um apóstolo? Será que eu não vi Jesus, o nosso Senhor? Por acaso vocês não são o resultado do trabalho que faço para o Senhor? Mesmo que outros não me aceitem como apóstolo, vocês me aceitam! Vocês mesmos, pelo fato de estarem unidos com o Senhor, são a prova de que sou um apóstolo. Quando as pessoas me criticam, eu me defendo, dizendo assim: Será que eu não tenho o direito de receber comida e bebida pelo meu trabalho? Será que nas minhas viagens eu não tenho o direito de levar comigo uma esposa cristã, como fazem os outros apóstolos, os irmãos do Senhor Jesus e também Pedro? Ou será que Barnabé e eu somos os únicos que temos de trabalhar para nos sustentar? Quem já ouviu falar de algum soldado que pagou as suas próprias despesas no exército? Ou qual é o fazendeiro que não come das uvas da sua própria plantação? Ou qual é o pastor que não toma do leite do seu gado? Não pensem que eu me apoio somente nesses exemplos da vida diária, pois a lei diz a mesma coisa. Na Lei de Moisés está escrito assim: “Não amarre a boca do boi quando ele estiver pisando o trigo.” Por acaso Deus está interessado nos bois?  Ou foi a nosso respeito que ele disse isso? É claro que isso está escrito em nosso favor! Tanto a pessoa que planta como a que colhe fazem o seu trabalho na esperança de receber a sua parte da colheita. Se temos semeado entre vocês a semente espiritual, será demais se recebermos de vocês alguma recompensa material?  Se outros têm o direito de esperar isso de vocês, será que nós não temos muito mais direito do que eles?
No entanto, nós não temos usado esse direito. Pelo contrário, temos aguentado tudo para não atrapalhar o evangelho de Cristo. Certamente vocês sabem que os que trabalham no Templo é do Templo que recebem os seus alimentos. E sabem também que os que oferecem sacrifícios no altar recebem uma parte da carne dos animais que são sacrificados ali. Assim o Senhor mandou também que aqueles que anunciam o evangelho vivam do trabalho de anunciar o evangelho. Mas eu não tenho usado nenhum desses direitos, nem estou escrevendo isso agora para exigir esses direitos para mim mesmo. Eu preferiria morrer a fazer isso! E ninguém vai me tirar o orgulho que eu tenho de agir assim!  Eu não tenho o direito de ficar orgulhoso por anunciar o evangelho. Afinal de contas, fazer isso é minha obrigação. Ai de mim se não anunciar o evangelho! Por isso, se eu faço o meu trabalho por minha própria vontade, então posso esperar algum pagamento. Porém, se faço como um dever, é porque é um trabalho que Deus me deu para fazer. Nesse caso, qual é o pagamento que recebo? É a satisfação de anunciar o evangelho sem cobrar nada e sem exigir os direitos que tenho como pregador do evangelho.
Sou um homem livre; não sou escravo de ninguém. Mas eu me fiz escravo de todos a fim de ganhar para Cristo o maior número possível de pessoas. Quando trabalho entre os judeus, vivo como judeu a fim de ganhá-los para Cristo. Não estou debaixo da Lei de Moisés; mas, quando trabalho entre os judeus, vivo como se estivesse debaixo dessa Lei para ganhar os judeus para Cristo. Assim também, quando estou entre os não judeus, vivo fora da Lei de Moisés a fim de ganhar os não judeus para Cristo. Isso não quer dizer que eu não obedeço à lei de Deus, pois estou, de fato, debaixo da lei de Cristo. Quando estou entre os fracos na fé, eu me torno fraco também a fim de ganhá-los para Cristo. Assim eu me torno tudo para todos a fim de poder, de qualquer maneira possível, salvar alguns.   Faço tudo isso por causa do evangelho a fim de tomar parte nas suas bênçãos. Vocês sabem que numa corrida, embora todos os corredores tomem parte, somente um ganha o prêmio. Portanto, corram de tal maneira que ganhem o prêmio. Todo atleta que está treinando aguenta exercícios duros porque quer receber uma coroa de folhas de louro, uma coroa que, aliás, não dura muito. Mas nós queremos receber uma coroa que dura para sempre. Por isso corro direto para a linha final.
Também sou como um lutador de boxe que não perde nenhum golpe. Eu trato o meu corpo duramente e o obrigo a ser completamente controlado para que, depois de ter chamado outros para entrarem na luta, eu mesmo não venha a ser eliminado dela.

1 Coríntios 9

18 de janeiro de 2020

Prepare o Caminho do Senhor!

Pastor

DANIEL FRANKLIN BARBOSA

 “Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus. Falai benignamente
a Jerusalém, e bradai-lhe que já a sua milícia é acabada, que a sua
iniquidade está expiada e que já recebeu em dobro da mão do
Senhor, por todos os seus pecados. Voz do que clama no deserto:
Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso
Deus. Todo o vale será exaltado, e todo o monte e todo o outeiro será
abatido; e o que é torcido se endireitará, e o que é áspero se
aplainará. E a glória do Senhor se manifestará, e toda a carne
juntamente a verá, pois a boca do Senhor o disse. Uma voz diz:
Clama; e alguém disse: Que hei de clamar? Toda a carne é erva e
toda a sua beleza como a flor do campo. Seca-se a erva, e cai a flor,

soprando nela o Espírito do Senhor. Na verdade, o povo é erva. Seca-
se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste

eternamente. Tu, ó Sião, que anuncias boas novas, sobe a um monte
alto. Tu, ó Jerusalém, que anuncias boas novas, levanta a tua voz
fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui
está o vosso Deus. Eis que o Senhor Deus virá com poder e seu braço
dominará por ele; eis que o seu galardão está com ele, e o seu salário
diante da sua face. Como pastor apascentará o seu rebanho; entre os
seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no seu regaço; as
que amamentam guiará suavemente.” (Isaías 40:1-11)
INTRODUÇÃO
Isaías é muitas vezes considerado o maior dos profetas que deixaram
documentos escritos, seu nome significa “o Senhor Salva”. Ele viveu
no mesmo período de Amós, Oséias e de Miqueias. Deu inicio seu
ministério 740 a.C.
Isaías é um livro que desvenda as plenas dimensões do juízo e da
salvação divina. Deus é “o Santo de Israel” que deverá castigar seu
povo rebelde, mas posteriormente o remirá.

Neste capitulo trata-se de trazer seu povo de volta para sua pátria,
tirando o exilio, ou seja, da opressão tanto espiritual como também
politica.
Baseado em Isaías 40
Decreto do Senhor para que o povo saiba que o Senhor, nosso Deus,
não Se esqueceu dos Seus filhos e que mantém o pacto vivo com
aqueles que não quebram a aliança.
Assim diz o Senhor:
1. Como prometo, Eu cumpro. Não minto nem me confundo no
destino dos Meus filhos. Os que andam em retidão sabem que Meu
favor os assistiu e que não lhes faltou nada. Faço pacto de proteção!
Cobrirei a vida dos que não negam o Meu Nome nem colocam em
suspeita a Minha palavra. Como falei, assim farei!
2. Como quem toma um filho pela mão direita e o guia em
segurança, assim estarei fazendo com você, que tem buscado a
Minha face e não tem negado o Meu Nome. Tenho visto seus olhos
embotados e sua voz trêmula. Contemplo a sua dor com dor e, por
isso, Eu, o Senhor, sustentarei você nos Meus braços e farei você
forte nos dias de angústia. Confia, tão somente confia!
3. O dia da angústia passou. Sim! Aqueles que Me conhecem não
estão em angústia. Os tempos difíceis ficaram para trás. Tirem os
olhos do homem mau e daqueles que promovem a injustiça. Serei
com o Meu servo. Sim! Serei com esta Nação. Sim! Serei com o Meu
povo. Estou fazendo uma obra! Todos estão vendo. Mas continuarei
mudando o destino desta Nação. Esta Nação é Minha. Este território
é Meu. E cuidarei do Meu povo, e através dele, e através dos Meus
ungidos, estabelecerei coisas novas.
4. O gemido do Meu povo chegou à Minha presença. Limparei as
nações como vassoura de ouriço para que saibam que Eu estou no
controle, e o dia do homem mau chegou. Meu Nome será exaltado

em toda a Terra, pois estou mudando tempos, épocas e estações
para que vejam que Eu controlo todas as coisas.
5. Trarei tranquilidade territorial na sua casa, no seu trabalho, nos
seus negócios, em todo lugar em que Meu Nome é conclamando.
Sim! Eu trarei tranquilidade territorial. E ainda que muitos não
estejam vendo, Minha prosperidade já chegou a muitos e Minha
restauração já se manifestou a outros. Sim! Tranquilidade territorial
para que vivam dias de paz.
6. Olhem para Mim! Olhem para Mim, diz o Senhor! Por que ficam
perplexos com as ações do homem? Eu farei coisas novas! Eu
mudarei desertos em fontes de vida! Se Eu agir, quem impedirá
(Isaías 43:13)? Meu braço sustenta tudo e Minha destra não deixará
cair um sequer dos Meus escolhidos.
7. O Meu novo caminho está aberto, como prometi aos Meus filhos:
Caminho seguro, caminho sólido, caminho de ESPERANÇA. Ninguém
ficará de fora da Minha promessa. Todos verão Meus livramentos, se
alegarão na Minha presença e entoarão um cântico. Os lábios
proclamarão a verdade e os olhos contemplarão o Meu poder.
8. A palavra de ordem para os Meus filhos é: Preparem Meu
caminho, endireitem as Minhas veredas. Eu estarei neste tempo
inaugurando milagres e fazendo com que a minha Glória seja visível
no meio dos fiéis. Preparem-se! Vocês verão o que nunca viram,
desfrutarão do Meu poder para que os milagres sejam celebrados e
esse território se torne lugar santo.
9. Eu, o Senhor, darei estabilidade financeira. Sim! Levantarei neste
tempo homens que não são gananciosos nem avareza se encontra no
seu coração, para que experimentem do Meu sobrenatural e vivam a
vida abundante que lhes prometi. Não minto na Minha Palavra e
tenho prazer em realizá-la na vida do Meu justo.
10. Levarei a Igreja ao arrependimento. Sim! Chorem na Minha
presença. Chorem por vocês e seus descendentes. Clamem pela sua Nação e pelo povo que aqui habita. Pois uma nuvem de
arrependimento virá e muitos que estavam em letargia serão
avivados. Pelo Meu Espírito o falei e pela Minha Palavra o
confirmarei.
11. Devolverei Meus filhos ao propósito e saberão que Eu, o Senhor,
não mudo. Farei uma obra de convencimento. Sim! Pelo Meu Espírito
o farei. Não na força do braço do homem, mas pelo Meu poder.
Todos verão que escreverei, através dos Meus filhos, uma história
nova e os farei atalaias territoriais. E, voltarão com alegria ao Meu
propósito.
12. Colheita do extraordinário! Aos que velaram por Minha promessa
e não se esqueceram dos Meus decretos, esses verão o Meu povo
vivendo dias diferentes e a Salvação sendo manifestada em meio à
Minha Casa. Corram no Meu propósito e vigiem na Minha chamada,
pois não haverá limites para a colheita nem restrição para o aumento
do Meu Reino.


Está oficializado! Prepare o Caminho do Senhor!
Feliz 2020! O Ano do Extraordinário, o Ano da Excelência para os
que preparam o caminho do Senhor .